Avatar, o Filme e o gênero Sci-Fi


Apesar de não ter assistido na telona a versão 3D, a qualidade gráfica do filme é realmente de impressionar. Dá pra perceber que toda a parafernália criada especialmente para gerar essas imagens derrubou mais uma barreira para a imaginação do homem, em especial os fazedores de cinema. Mas como essa reflexão está mais para a tese de Mestrado da minha amiga Aninha, o que chamou a minha atenção no filme foi que a temática que sustenta toda essa coisa virtual, exatamente como na maioria dos filmes e séries do gênero, continua sendo genuinamente humana.

Sem querer estragar a graça de quem não viu, toda essa superação pode-se dizer, mecânica, da indústria cinematográfica é só para contar a história de um povo invasor de um território rico em um tipo de bem material e a resitência do povo nativo daquela região, com direito a um herói sensível a toda essa situação o suficiente para tomar as dores dos invadidos, ingredientes de amor, ecoconsciência, disputa de poder, tradições, assim por diante. A gente nem precisava ir a Pandora pra ter isso tudo. América Latina, África e Cia têm as mesmas situações e nem precisa ser em 3D. Então, em que está o motivo para se continuar cada vez mais e mais se aprimorando os mecanismos para recontar as mesmas histórias com roupagens e cenários extraterrestres ou cibernéticos?

Esta postagem merece uma continuação. Aguardem

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